12 de jun. de 2017 | By: @igorpensar

Esperança que não se Desmancha

Estamos relativamente convencidos, independente do espectro político, que seres humanos são buscadores de um reino onde podem florescer plenamente como tais. Mas sobre como acessar este reino é onde divergimos.

Para alguns, ele será alcançado levando o indivíduo ao nível máximo de liberdade individual. Para outros, quando a coletividade se afirmar sobre as particularidades teremos o paraíso. Bem, esta é a velha tensão entre universais e particulares.

Nesse balaio, estão cristãos, aqueles que deveriam superar a tentação secular de "imanentizar" (Charles Taylor) suas esperanças, como fazem as duas opções aí citadas. Ou seja, a tentativa secular de procurar respostas na realidade criada e não no Criador.

Cristãos são peregrinos. Eles agem a partir da única realidade que não foi corroída pela mortalidade. Tudo enferruja, se "desmancha no ar", menos o Ressuscitado. Ele não só venceu, mas é causa (Verbo) de toda realidade. Desde sua ressurreição sabe-se que a história tem um destino que não pode ser alterado por paixões ideológicas. Toda tentativa de reforma histórica está fadada ao fracasso, pois não há ação neste tempo que não se deteriore ante a glória do Cristo ressuscitado. Podemos promover algum tipo de melhoramento temporário, e que o façamos, mas em breve ele será subvertido como barro misturado com ferro.

Toda história que se julgue durável deve estar entrelaçada com a história de Jesus Cristo: Ele ressuscitou e voltará. Mas, esta história não se encontra em grandes projetos civilizatórios, experimentos sociais, ideologias batizadas ou discursos produzidos por engenheiros da nova mídia digital. Ela emerge do túmulo vazio! Não é revolucionário, no sentido de que é possível fazê-lo mobilizando forças sociais, é redentivo e providencial. Este reino é uma cidade que desce do céu, não é produzido debaixo para cima, como Babel. Não é torre, é um tabernáculo celestial.

Muitos alegariam: não é este o escapismo evangélico-monástico que queremos superar? Não, esta é a ressurreição que educa o triunfalismo evangélico desajeitado e impulsiona a presença fiel dos crentes em um mundo fraturado pelo pecado. Temos um nome pra isso: esperança.
2 de jun. de 2017 | By: @igorpensar

Hombridade Radical

Apesar das pressões culturais, das narrativas que tentam feminilizar a realidade, que tentam impor uma sensibilidade desprovida de força e coragem, já passou da hora de homens redescobrirem sua vocação masculina.  

O desafio está posto: ser pai, marido e homem. Lutar para que o sustento chegue em casa, amar uma única mulher, e engajar-se valentemente em amá-la, e os filhos. Homens que instruem seus filhos nos valores e na suficiência do amor de Cristo. Homens que ensinam a partir de seu comprometimento e carinho pelas esposas. Homens que são firmes em suas decisões morais, sábios, não abusivos, mas que não são amanteigados na hora de dizer "sim" e "não".  Mas, homens suficientes em admitir o erro, a destemperança e a tolice, esposa e filhos te amarão mais, e sua masculinidade não será comprometida por isso, ao contrário, será amadurecida e legitimada.

Homens que são protetores da integridade física e moral de sua família, que catequiza, que acorda a família para ir ao culto dominical. Não é família tradicional, apenas, é a família cristã.   Vamos fazer uma "revolução" de verdade?  Vamos deixar este videogame de lado, a cachaçada, a pornografia, as fantasias e vamos amar nossos filhos e esposas.  E, acima de tudo, amar a Deus, e conduzir nossas famílias até Ele.

A educação de nossa casa é tarefa nossa, a proteção e amor que nossas esposas precisam, é nossa tarefa, o sustento é tarefa nossa, romper os grilhões da preguiça e da procrastinação é tarefa nossa.  Então, homens cristãos, erguei-vos sem a idolatria machista.  Somos guerreiros, fomos feitos para a guerra, aquela de verdade, aquela que é travada contra o pecado, a promiscuidade, o egoísmo, os demônios e a tentação do autoritarismo.  E, você que não é cristão ou vive um cristianismo relapso, te convido a fazer parte deste movimento e redescobrir sua masculinidade à luz do Evangelho de Jesus.  Com os pés nas Escrituras e olhar fixo em Cristo, vivamos nossa hombridade com coragem e para a glória de Deus!

Audax at Fidelis!