3 de dez. de 2014 | By: @igorpensar

Maria: anfitriã do Salvador

Maria, ou como era conhecida em hebraico, Miriam, evoca uma longa linhagem de mulheres portadoras da promessa de um descendente. Maria tinha entre suas ancestrais algumas mulheres que não podiam conceber. Bem, parece que este não era um problema somente da virgem que pariu.

Maria, mulher santa, separada pela soberania do Criador, encontrava-se no final desta longa linhagem. Não é em vão que o anjo anunciara: "Nada é impossível para Deus" (Lc 1:37), praticamente a mesma sentença dita à Sara, esposa de Abraão, que enquanto idosa, foi-lhe prometido um filho (Gn 18:14).

Sara, Rebeca, Raquel, e até mesmo sua parenta Isabel, todas apontavam para uma que seria "a bendita entra as mulheres", Maria. Foi dito, que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente.  Todas essas mulheres milagrosamente deram à luz, claro, as matriarcas eram estéreis, Maria, entretanto, virgem.  Sob poder do Espírito Santo gerou e hospedou o Unigênito de Deus em seu útero, como a arca que abrigava as tábuas da lei, neste caso o Verbo/Palavra de Deus.

Neste período de advento, rumo ao Natal, lembremos do "Magnificat": "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador; porque deu atenção à condição humilde de sua serva... auxiliou Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia para com Abraão e sua descendência para sempre, como prometera aos nossos pais." (Lc 1:46 e seg).

Eis o lugar bíblico de Maria na soteriologia bíblica e protestante, o lugar da mãe de Jesus dentro da narrativa natalina.  #advento

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