
Scliar dedicou grande parte de suas obras à figura do imigrante, o que possivelmente se deve ao ambiente que fora criado e a condição de filho de imigrantes.
Segundo Zilberman (1998): “Moacyr Scliar dedica maior parte de seus romances (7 em um total de 11) à narração do processo imigratório judaico da Europa.” (p. 336). Uma ocorrência interessante, que transforma sua produção literária em uma fonte significativa sobre a representação do imigrante na literatura brasileira
Por coincidência, escrevi um pequeno texto ano passado, como parte integrante de uma disciplina de Literatura Judaica do Mestrado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas na FFLCH/USP sob orientação da Prof. Berta Waldman, onde faço uma reflexão sobre uma de suas obras, esta intitulada, a Balada do Falso Messias. Disponibilizo o texto publicamente, como uma forma de homenagear este célebre escritor gaúcho. Por dois motivos, meu respeito a produção cultural judaica e meu amor e admiração à cultura gaúcha. Duas expressões comunitárias que se fundem em um personagem e escritor: Moacyr Scliar.
ZILBERMAN, Regina. Moacyr Scliar e a história dos judeus no Brasil. In: SLAVUTSKY, Abrão (org.). A paixão de ser: depoimentos e ensaios sobre a identidade judaica. Porto Alegre: Ed. Artes e Ofícios, 1998. p.335-343.
2 comentários:
man that was a good one..really
Boa tarde!
Amei seu espaço. Jesus continue abençoando-te.
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