Por Igor Miguel
"Pai nosso que estás nos céus", de Pai é chamado, pois provê nossa casa com belas músicas, livros e flores.
"Santificado seja o nome dele", jamais banalizado, mas enaltecido por todas as dádivas da beleza.
"Que o Reino dele venha", e erradique a feiura e a deformidade, e assim crie jardins de beleza, re-encantando o mundo.
Que nada nasça do pretensamente autônomo, mas da pura graça, sim, que "seja feita a sua vontade", e de novo se diga, como o artista com paleta e pincel diante de seu óleo sobre tela: e "viu que tudo era muito bom".
Que da arte culinária, a combinação entre temperos, ervas e uma pitada de sal, graciosamente se diga: o "pão nosso de cada dia nos dai hoje".
Aos que insistem em enfeiar o mundo, manchá-lo com a revolta e o vazio niilista, aos que nos devem a beleza, nós perdoamos. E, que sejamos perdoados quando nos ligamos ao que é caótico, sim, "perdoe as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores".
Enfim, por favor, "não nos deixe cair na tentação" de achar que não há mais beleza, esperança e graça, livrá-nos do cinismo, sim, "livra-nos do mal".
Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
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