Há uma ênfase desproporcional em nossa cultura contemporânea no sentido de afirmar a vontade do indivíduo sobre o mundo e sobre si mesmo. Baseado neste critério, muita gente decide sua orientação sexual, relacionamentos, o destino de seu dinheiro, o que faz com seu corpo e/ou se aborta ou não. Chamam isto de liberdade, mas uma liberdade que contraditoriamente mostra-se impotente diante de pulsões, vontades e ambições sexuais, financeiras e afetivas. No final das contas, o que chamam de liberdade acaba sendo puro determinismo, cativeiro da alma. Desta forma, só posso inferir que liberdade real acaba sendo aquela disposição providencial de fazer o que sei que é melhor, enquanto meu corpo e meus afetos dizem exatamente o contrário. #liberdade
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